Campos Eliseos

Campos Eliseos
CAMPOS ELISEOS - SÃO PAULO

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

VÍDEO MUITO INTERESSANTE SOBRE PROJETO LUZ , VALE A PENA CONFERIR !!!

Dê uma olhada nesse vídeo by tonisp1984

Lei 14917/09 e 14918/09 - Concessão Urbanistica + Projeto Nova Luz

http://www.youtube.com/watch?v=ChQTcyUpIlk

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

LIXO...LIXO...LIXO...457 ANOS MERECIA RUAS MAIS LIMPAS !!!

A cidade afogada em lixo

De novo, o lixo da Ruas dos Gusmões.
De novo, o lixo da Ruas dos Gusmões.
A Rua dos Gusmões, na esquina com a Al. Barão de Limeira, não passa um dia sem lixo.
A imprensa e as pessoas costumam dizer que a culpa é de catadores, dos noias que espalham todo o lixo, ou da população que joga lixo nas ruas. Sim, em grande parte.
Mas a culpa, sobretudo, é da prefeitura, que não só não limpa a cidade, como também não fiscaliza os locais ou inspeciona os serviços da empresa contratada para coleta de lixo e varrição de ruas.
Vejam mais um exemplo da Rua dos Gusmões esquina com AL. Barão de Limeira, região central da cidade.
Como sabiamente se manifestou uma moradora desse local, “Até parece que a prefeitura deixa todo esse lixo acumulado que é para que a gente saia daqui e depois eles vendem nossas casas por preços bem altos”. BINGO! A dinâmica é exatamente esta, D. Neusa, como pudemos conversar até com um policial da GCM que confirma essas desconfianças. Uma região suja e degradada tem um valor muito baixo numa futura desapropriação. Ainda mais se num dos lados das negociações está o setor imobiliário que soltou altas verbas para eleger prefeito e vereadores de SP. Ou a lei de direito de desapropriação não é benéfica somente a esse setor?
Tá difícil cair a ficha da população e entender a manobra com a utilização do lixo!

457 ANOS !!! PARABENS SAO PAULO!!! NOS DESCULPE POR TE TRATA MAL!!!

Três imagens da mesma cidade no dia de seu aniversário

A Praça da Sé sendo lavada e perfumada para receber as autoridades que participariam da missa de aniversário da cidade.
A Praça da Sé sendo lavada e perfumada para receber as autoridades que participariam da missa de aniversário da cidade.
O lixo de todo dia na Avenida São João.
O lixo de todo dia na Avenida São João.
O mesmo lixo de todo dia, na mesma Rua dos Gusmões.
O mesmo lixo de todo dia, na mesma Rua dos Gusmões.
As fotos que ilustram este post foram feitas hoje, 25 de janeiro de 2011, no centro da cidade, no dia em que São Paulo comemora 457 anos.
São escandalosas a omissão e a hipocrisia do poder público, mas também a passividade dos paulistanos, que convivem com tantos desmandos sem ao menos protestar.
Quando, enfim, tomaremos consciência de que nosso voto não pode ter valor apenas no dia da eleição?
O que nos falta para exigirmos respeito? Respeitarmo-nos a nós mesmos?

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

POLÍTICO IMPORTANTE DECLARA FIM DA CRACOLÂNDIA E NEM ERA 1º DE ABRIL. .

http://www.youtube.com/watch?v=v6BQgd0j8mU

RELEMBRAR É VIVER

Este vídeo no YouTube mostra aos 3:53 o Prefeito KASSAB dizendo que a Cracolândia tinha acabado em 2007, que vergonha saber que em 2011 continua tudo igual ou pior.
KASSAB o que você tem a dizer agora?
2012 quem vai pegar essa bucha da Prefeitura?

E DEPOIS DA DEMOLIÇÃO SERÁ QUE OS 600 MILHÕES DE REAIS SERÁ UTILIZADO CORRETAMENTE?


Este prédio virá abaixo nos próximos dia. É uma construção possivelmente da década de 1960, que será totalmente demolido para a instalação, no local, da futura escola de balé que o governo do Estado de São Paulo pretende construir onde era a antiga rodoviária, numa obra faraônica que custará, por baixo, mais de R$ 600 milhões! Com o escandaloso déficit habitacional para moradia popular no centro, a opção será botar abaixo mais um prédio daqueles que já não se constróem mais hoje em dia.
Alguém já ouviu falar de algum projeto para moradia popular no centro de São Paulo?
Alguém conhece alguma iniciativa nesse sentido? Ou moradia popular é coisa de encostas, bairros alagados e periferia: quando mais longe melhor?
E pensar que com R$ 600 milhões se poderiam praticamente reconstruir as cidades serranas do Rio, destruídas nas últimas chuvas!
E pensar que com R$ 600 milhões praticamente se resolveria o problema do déficit habitacional no centro de São Paulo!
E pensar que com R$ 600 milhões se construiriam inúmeras clínicas para tratar dependentes de crack que hoje vagam como zumbis pela região onde o prédio hoje agoniza!
Vejam bem esse prédio, na Duque de Caxias, divisa do bairro de Campos Elíseos com a região central. Esse também, lamentavelmente, poderá ser o destino de muitos de nossos prédios no bairro, não importando se históricos ou não, desde que o Poder Público criou o irresponsável precedente de entregar nas mãos da especulação imobiliária o “direito” de desapropriação de bairros inteiros.
Que país no mundo faria isso contra seu próprio povo? Que governantes, os nossos!

CARTA A CAMPOS ELISEOS

Amigos de Campos Eliseos e região

Nossa região está muito abandonada e nada se faz a anos, o crack tomou conta geral e "os animais" que utilizam esta maléfica droga na região já perderam a noção do real.
Nossos governantes não estão interessados em tomar uma atitude de política social e a Policia (190) já nem sabe mais o que fazer, no site da prefeitura já registrei dezenas
de reclamações e a informação dos próprios agentes é que o Ministério da Saúde deveria assumir o barulho ou seja, estamos abandonados a própria sorte.

Devido este descaso, criei um BLOG chamado :  http://saopauloviva.blogspot.com/ e também estou no Twitter com o nick saopauloviva  para deletar tudo que leio ou encontro
sobre o descaso do nosso governo e abandono na região, ficarei muito feliz se me enviarem material para o site. 
Vamos "popularizar" nosso horror aos 4 ventos, vamos reclamar no fone 156, no 190 ou qualquer canal, o volume de reclamações pode gerar uma ação de nosso prefeito.
Vamos colocar a boca no trombone, pois se não fizermos, nossos governantes já mostraram que nada conseguem fazer.

Se a carrocinha pega cães perigosos na rua, como deverá se chamar quem recolhe um ser humano que se deixou chegar a tal situação social. 
Onde estão os CAPS (Centro de Apoio Psicológico e Social) ? Onde nossos governantes estão para este assunto? O caso é EMERGENCIAL !

Repassem este e-mail, avisem seus amigos, ajudem a salvar nossas ruas do "horror" gerado pelo crack, do "roubo" gerado pelo crack, da "prostituição infantil" gerada pelo crack.
Visitem de dia ou noite de carro, a Alameda Helvétia com Alameda Dino Bueno, visitem a noite a região da Santa Efigênia e Avenida Rio Branco próximo da Rua  Gen. Osório, acredito que o susto sera grande em ver nossa realidade. Cuidado, mas visitem nosso " TUR CRACK SAO PAULO" .

Desculpe o desabafo e agradeço a oportunidade de falar sobre nosso horror em Campos Eliseos e regiao, tambem agradeço ao nosso caro amigo Nelson pela chance de delatar nossa triste realidade em Campos Eliseos, enquanto em bairros finos isso não ocorre. 

Grande abraço a todos, sorte ao nosso querido e antigo bairro de Campos Eliseos e região.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Cenas de terror: Visite os escombros da Cracolândia


Quem teve de passar hoje pelas imediações da antiga rodoviária, praça Júlio Prestes, Duque de Caxias certamente se horrorizou com a cena que viu.
Eram duzentos, trezentos homens, mulheres, crianças, velhos amontoados, andando feito zumbis, em meio aos escombros abandonados da antiga rodoviária e prédios vizinhos. Parecia um formigueiro humano, maltrapilho, como aqueles amontoados de miseráveis que vemos em filmes de catástrofe andando a esmo. Parecia um Haiti sacudido pelo terremoto, em meio a escombros, fome, miséria, como tantas outras desgraças que assolam a humanidade e a põem a nu, no olho da rua, abandonada. Curioso que as cenas do Haiti causam pena, já as da Cracolândia parece que causam desprezo, nojo. Qual a diferença entre essas tragédias?: a primeira é natural, mas a segunda é produzida pela prepotência e pela indeferença humanas. Julgue você mesmo qual impressiona mais.
Do lado de fora desses escombros, a polícia, militar e metropolitana, apenas contempla, também atônita, essa cena dantesca. Alguns policiais se calam, outros acabam desabafando, expressando seu horror pela própria inutilidade e impossibilidade de ação. Parecem igualmente zumbis, também de mãos atadas. São eles, muitas vezes, as “buchas de canhão” que a prefeitura e o governo do Estado põem na rua para dizer que “estão fazendo alguma coisa”. Mas onde está a “inteligência” do Poder Público nas ações preventivas de monitoramento do tráfico e na prisão dos traficantes? 
Dentro do terreno, alguns agentes de saúde, de colete azul, tão ou mais despreparados que os próprios zumbis. têm a inglória tarefa de “cadastrar” usuários e moradores de rua. Mas para que serve esse cadastro, afinal, se não há políticas públicas, albergues, ações e projetos de saúde, ação social?. Por onde anda, aliás, a secretária municipal de Assistência Social (Alda Marco Antonio)? E o prefeito, os vereadores? Misturado ao formigueiro, um grupo de uns cinco alunos de uma universidade, com seus jalecos brancos, tentava circular entre esses infelizes (mas o que podem fazer? Apenas ver, apreciar o aquário?).
A cena poderia também evocar uma revirada no “entulho” em razão da matéria de capa da Folha de S.Paulo de ontem ou mesmo do tratamento breve do assunto no SBT (aliás, havia um reporter do SBT por ali, mas não parecia interessado em ouvir o que podíamos dizer como moradores do bairro). Alguém então grita algo como “Hoje teremos visita de político…”. E o movimento de entra e sai continua…
É essa, enfim, a realidade da Nova Luz, espraiando-se perversamente pela Santa Ifigênia, por Campos Elíseos, por Santa Cecília (vide os baixos do Minhocão)… Junto a esses farrapos humanos, muito lixo, restos de comida, fezes, urina… Tudo muito sujo, tudo muito degradado.
Na proteção de seu confortável gabinete logo ali na Praça Júlio de Mesquita, na imponente (só para eles) Sala  São Paulo de importantes concertos internacionais e nacionais, jaz o secretário Andreas Matarazzo que disse, recentemente, poder ver, agora que botaram o prédio da antiga rodoviária no chão, o “belo” monumento de Duque de Caxias em seu cavalo na Praça Princesa Isabel. Pensa em removê-lo para algum lugar mais nobre, por certo, pois obras de arte não condizem com ambientes e pessoas degradadas… Já a miséria e a desgraça da Cracolândia cada vez mais viva, forte e ameaçadora… quem vê?
E depois somos obrigados a ter que ouvir candidato que não cuidou nem seuqer desse quarteirão dizer que vai resolver o problema do chrack no país.
É preciso muita desfaçatez para dizer isso, mas também muita desfaçatez para depositar o voto nessa gente!

Edifício de arquitetura kitsch, que serviu como terminal de ônibus entre 1961 e 1982, dará lugar até 2014 ao Teatro da Dança de SP.

As primeiras marretadas vieram para colocar ponto final numa história, do começo ao fim, controversa. Criticada por trazer criminalidade, poluição e trânsito desde sua inauguração, em 25 de janeiro de 1961, a antiga Estação Rodoviária de São Paulo, em frente à Praça Júlio Prestes, na Luz, começou a ser demolida no fim do março. Ontem pela manhã, retroescavadeiras e guindastes começaram a transformar um dos grandes monumentos à arquitetura kitsch da cidade – os losangos coloridos da fachada do prédio – em pedaços de vidro e ferro retorcido.
A demolição é o primeiro passo para a construção do Complexo Cultural Luz, que abrigará o Teatro da Dança de São Paulo, obra orçada em R$ 600 milhões, com projeto do escritório suíço Herzog & De Meuron – e cujo custo inicial, segundo a Secretaria de Estado da Cultura, não ultrapassaria os R$ 300 milhões. A demolição deve ser finalizada em outubro, e as obras no local começam em janeiro de 2011. A previsão de inauguração do complexo é 2014.
A antiga rodoviária – desativada em 1982 e cujo prédio foi desapropriado em 2007 por R$ 34 milhões, depois de quase duas décadas abrigando um shopping popular de confecções – foi palco de polêmica logo no primeiro mês de funcionamento. Moradores dos Campos Elísios, no centro, falavam de aumento imediato da criminalidade – “até 60%” de aumento nos furtos e roubos – e trânsito “infernal” na região. Mesmo para os 2.500 ônibus que chegavam e saíam do terminal diariamente, o tráfego já era difícil. Para deixar um dos boxes e chegar à rua em horários de pico, os ônibus levavam até uma hora, em trajeto de menos de 200 metros.
“Não houve planejamento para instalar ali a rodoviária. Até por isso o prédio durou relativamente pouco. Os ônibus tinham dificuldade para sair e chegar”, disse o arquiteto e urbanista Jorge Wilheim. “Historicamente, rodoviárias já contribuem para a degradação da região, principalmente as que não são integradas com transportes rápidos, como o metrô. Depois, com sua desativação, houve uma estrutura ociosa de hotéis e bares que se tornaram alvo fácil para a degradação da área”, explicou.
Refresco. A antiga rodoviária foi construída na administração Adhemar de Barros, em terreno de 19 mil metros quadrados – mesma medida desapropriada em 2007, para construção do Teatro da Dança. Como elementos marcantes do local, havia as pastilhas coloridas nas paredes internas e o chafariz no hall central, apontado por usuários da antiga estação como “refresco” em meio à poluição dos escapamentos dos ônibus. Os operários que trabalham no local, porém, já não veem nada disso: nos últimos anos, a estrutura interna já estava modificada, por causa do shopping que lá funcionou.
Televisões a cores, peça rara nas residências paulistanas da década de 1970, também se destacavam na antiga rodoviária. Um dos primeiros locais públicos a receberem os aparelhos, o prédio atraía frequentemente paulistanos que não tinham nada que ver com viagem – queriam apenas assistir a jogos de futebol na TV.
Complexo cultural. O Complexo Cultural Luz – cujo projeto, criado por arquitetos estrangeiros, foi criticado pelo Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB) e alvo de polêmica com a Secretaria da Cultura – contará com três teatros, o maior com capacidade para 1.750 espectadores, e abrigará a sede da São Paulo Companhia de Dança. Também haverá escola de dança, salas de ensaios, biblioteca, auditório, café, loja, praça de convivência e estacionamento para mil veículos.
Trata-se da obra de maior vulto do governo do Estado destinada a revitalizar a região da Luz, exemplo de degradação urbana na cidade. A Prefeitura também pretende, até o fim do mês, anunciar o consórcio vencedor que irá criar o projeto da concessão urbanística da Luz, aposta da administração para revitalizar a região. “O que não pode haver é conflito entre os projetos, sob risco de a revitalização não acontecer”, afirma Wilheim. “Isso deve estar previsto no projeto de concessão.”
Cronologia

1961
Primeira estação
Antiga rodoviária é inaugurada, para centralizar partidas e chegadas de ônibus
1977
Descentralização
Com inauguração do Terminal Jabaquara, começa a descentralização de terminais
1982
Fechamento
Com inauguração do Terminal Rodoviário do Tietê, em 9 maio, estação é desativada
1988
Shopping popular
Um shopping de confecções funcionou no local
2007
Desapropriação
Prédio é desocupado


SONHAR É BOM !!! DESEJAR TAMBÉM !!! CONCRETIZAR MELHOR AINDA!!!

http://www.arcoweb.com.br/arquitetura/herzog-meuron-teatro-danca-sao-paulo-08-10-2009.html

VALE A PENA REVER ESTA MATERIA E TORCER QUE TUDO SAIA DO PAPEL !!!
O ARQUITETO É GENIAL, A OBRA É INCRIVEL, ESPERAMOS QUE ESTE APARELHO SOCIAL SEJA USUFRUIDO POR TODOS !!!
VAMOS DESEJAR MUITO NOVIDADES EM 2011, POIS ESTA MATERIA É DE 2009 E ATE AGORA SÓ TERRENO VAZIO !!!