Campos Eliseos

Campos Eliseos
CAMPOS ELISEOS - SÃO PAULO

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

COMPLEXO CULTURAL LUZ EM CAMPOS ELISEOS - INICIO EM 2013


Prefeitura de SP afirma que projeto Nova Luz é tecnicamente inviável

Plano de revitalização deve ser transformado em Parceria Público-Privada.
Ideia é reaproveitar investimento de R$ 14 milhões já realizado.

A Prefeitura de São Paulo disse em nota nesta quinta-feira (24) que fez uma reunião com o consórcio responsável pelo projeto da Nova Luz e que avaliou que a proposta é financeiramente inviável. O projeto de revitalização da área no Centro de São Paulo criado durante a gestão Gilberto Kassab (PSD) deve ser transformado em uma parceria público-privada. A prefeitura também disse que vai tentar aproveitar os investimentos que já foram feitos até agora, que passam dos R$ 14 milhões.
"O prefeito Fernando Haddad recebeu em audiência, no dia 22 de janeiro, os representantes do Consórcio Aecom/Nova Luz, que fizeram uma exposição do projeto contratado pela gestão anterior para a região da Nova Luz. Do ponto de vista econômico-financeiro, a proposta, como foi originalmente concebida, na forma de concessão urbanística, se mostrou tecnicamente inviável. A recomendação do próprio grupo é que a proposta seja analisada na forma de PPP (parceria público-privada)", diz a nota da Prefeitura.
Ainda segundo a nota, "o plano urbanístico elaborado tem méritos e, portanto, a Prefeitura estudará seu aproveitamento dentro da lógica das PPPs, o que permite a execução de forma segmentada no espaço para o qual foi projetado."
A nota informa ainda que a "administração pretende trabalhar pela requalificação dessa região com base nas parcerias público-privadas, conforme foi exemplificado no anúncio recente da licitação para a construção de 16 mil moradias de interesse social no centro da cidade, com aporte financeiro da Prefeitura, Governo do Estado e Governo Federal (Minha Casa Minha Vida)."
A Justiça do Estado de São Paulo determinou que a prefeitura faça alterações no projeto Nova Luz, que ainda não saiu do papel. O projeto anterior da Prefeitura previa reconstruir 30% dessa área na região central de São Paulo, também conhecida por abrigar em parte dela a cracolândia.
A sentença da juíza Luiza Barros Rozas, da 6ª Vara da Fazenda Pública da capital, considera que a Prefeitura tem que levar em conta o Plano Diretor do município e outras leis referentes ao uso do solo.

A Defensoria Pública, responsável pela ação que culminou na nova decisão, afirma que a legislação não foi respeitada quando a prefeitura não fez um levantamento de pessoas que moram na região e que podem ser afetadas pelo projeto, em especial pelas desapropriações. A Defensoria disse ainda que o conselho gestor que foi formado para discutir a proposta e que por lei deve ter a presença dos moradores não seguiu todas as regras previstas.
Segundo a juíza Luiza Barros Rozas, “a situação atual é de constante desrespeito da Prefeitura para com a exigência constitucional e infraconstitucional de necessidade de participação popular.” A prefeitura poderá recorrer da decisão, mas não informou até a publicação desta reportagem qual procedimento iria adotar.
A presidente da Associação Amo a Luz, Paula Ribas, e moradora da região, conta que a Prefeitura não respondeu a questionamentos feitos pelos moradores sobre o que fariam com moradores e comerciantes que seriam retirados de seus imóveis para desapropriação.
Segunda Paula, a comunidade não é contra a requalificação da Luz. “O projeto vai ter que ser construído com a sociedade civil organizada para atender a toda a diversidade social e econômica da região”. Uma das críticas da moradora é que o projeto da gestão Kassab não trazia uma proposta de ação contra os usuários de crack.
Imbróglio
Trata-se de mais uma decisão relativa ao projeto Nova Luz. No ano passado, a Defensoria e lojistas conseguiram decisões que suspendiam o projeto. As liminares, no entanto, foram derrubadas posteriormente pelo Tribunal de Justiça.

Fonte: G1

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

REVITALIZAÇÃO DE CAMPOS ELISEOS

Campos Elíseos

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O Bairro, o Santuário e o Liceu Coração de Jesus
Campos Elíseos: antiga região de chácaras; primeiro loteamento planejado da cidade de São Paulo; local onde a elite do café passa a construir seus palacetes residenciais.
De Chácara Rio Branco a Campos Elíseos: Frederico Glete e Victor Nothmann adquiriram a chácara, mandaram abrir ruas que se transformaram posteriormente nas ruas dos Protestantes, Triunfo, Andradas, Piracicaba, Helvetia, Glete, Nothmann entre outras.
Origem do nome: Campos Elíseos (do grego Pedios Êlysion), segundo Homero, era o lugar de repouso dos heróis e dos humanos virtuosos após a morte, portanto o nome dado ao bairro paulistano pode estar relacionado com a mitologia grega, ou então, pode fazer referência direta ao “Les Champs Elyseés”, de Paris.
A história: a história do Bairro Campos Elíseos está ligada, principalmente, às áreas religiosa, educacional e administrativa.
Religiosa: a antiga capela em honra ao Coração de Jesus, construída pelos Vicentinos, confiada aos Salesianos, cedeu lugar a uma nova construção, um grande Santuário. Em 1880 reinicia-se a construção do novo Templo, com o decidido apoio de D. Veridiana Prado, do conde Prates e, especialmente, do povo paulista. Em 1901 estava praticamente pronto. A solene torre, que em 1922 era um dos três pontos mais altos da cidade, mede 62m incluindo os 7 m do pedestal e os 7 m do Cristo Redentor. De estilo romano em forma basilical, é constituído por três naves, sendo as laterais abobadadas. É o mais antigo templo de estilo clássico-renascentista de São Paulo. O Santuário Coração de Jesus marca o início da renovação da arte sacra da capital paulista.
Educacional: construção do famoso Liceu de Comércio Artes e Ofícios, em 1885, a princípio para atender filhos de escravos dos fazendeiros de café e depois os filhos dos imigrantes italianos. Inicialmente, oferecia ensino gratuito em oficinas profissionalizantes de sapataria e alfaiataria. Só mais tarde, inaugurou o internato acolhendo os filhos de cafeicultores. Há pelo menos quinze anos, o Liceu Coração de Jesus, juntamente a outras instituições, passou a sofrer com a degradação da região central de São Paulo.
Administrativa: nos Campos Elíseos, o palacete de Pacheco e Chaves- construção iniciada em 1896 e concluída em 1899- foi adquirida pelo estado e tornou-se residência oficial dos governadores do estado de São Paulo. Entre 1935 e 1965, foi também sede do governo, até a transferência para o Palácio dos Bandeirantes. Em 1972 passou a sede da Secretaria da Cultura, Esportes e Turismo depois a sede da Secretaria da Ciência, Tecnologia do Estado e atualmente (2011) depois de restaurado externamente, aguarda verba para restauro de seu interior.
Como se pode perceber, o Santuário e o Liceu Coração de Jesus tornam a história do bairro Campos Elíseos mais rica e valorosa tanto nas áreas intelectual e social quanto arquitetônica.
A localização do bairro era privilegiada: próximo da Estação Ferroviária Sorocabana, inaugurada em 1878, (atual estação Estação Júlio Prestes) e da Estação da Luz e, ao mesmo tempo, não muito longe do centro da cidade. Assim, os espaçosos terrenos do loteamento tornaram-se ideais para abrigar as mansões e residências dos barões do café quando vinham à capital a negócios. Algumas das ruas foram batizadas com os sobrenomes destes empresários ou em homenagem aos seus países de origem, como Alameda Glette, Alameda Nothmann, Alameda Cleveland e Rua Helvétia, nome como também é conhecida a Suíça.
Em 1911, nessa região, numa atitude, para a época, arrojada, os salesianos construíram o “Grande Liceu de Artes, Ofícios e Comércio”, a princípio para atender uma população carente, tornando-se depois uma renomada instituição pedagógica. Nas cercanias localizava-se o principal hospital da cidade na época, a Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.
No início do Séc. XX, Campos Elíseos já era um bairro bastante elegante, abrigando as mansões e residências dos barões do café e a residência oficial do Presidente do Estado de São Paulo (atual governador): o Palácio dos Campos Elíseos, na Av. Rio Branco, uma de suas vias mais importantes.
A partir da década de 1930, o bairro, Campos Elíseos, sofreu um revés com a falência de grande número de Barões do Café, fato que os obrigou a se mudarem para outros bairros e, muitos casarões e mansões foram demolidos, cedendo espaço a prédios de apartamentos. Outros foram alugados e sublocados, transformando-se em pensões, cortiços e moradias coletivas precárias.
Entre as décadas de 1930 e 1990 outros fatores também contribuíram para a decadência progressiva do bairro. Citamos como exemplo a inauguração da estação rodoviária da cidade; a transferência da sede e da residência oficial do governador do estado de São Paulo para o Morumbi (Palácio dos Bandeirantes), diminuindo a relativa importância política do bairro, a conservação de ruas e o policiamento que havia em torno do governador; o processo de decadência e esvaziamento do centro da cidade, a partir da década de 1970; a vizinhança com os bairros da Luz e Santa Ifigênia, áreas conhecidas como Cracolândia, onde a prostituição, a marginalidade, o consumo de drogas prosperavam; e, ainda, podemos acrescentar o desinteresse da classe média em adquirir apartamentos nos prédios, em sua maioria construídos entre as décadas de 1930 e 1940, época em que não se justificavam a construção de garagens, tão pouco de áreas de lazer. Enfim, a derrocada é evidente, mas ainda há esperança de preservarmos o que restou desse passado retumbante e “virarmos a mesa”, o museu é um bom exemplo.

Fonte:http://epaummuseunacracolandia.wordpress.com/campos-eliseos-ou-cracolandia/



Internação compulsória - CRACK

Internação compulsória aproxima "pobres e ricos", diz secretária
Gil Alessi
Do UOL, em São Paulo

 
A internação, uma parceria entre o governo do Estado, Tribunal de Justiça, Ministério Público Estadual, OAB-SP e Defensoria Pública, começa hoje no Cratod (Centro de Referência de Álcool, Tabaco e Outras Drogas do Estado), na região central de São Paulo.

 Segundo a secretária, grupos de agentes de saúde farão abordagens de usuários de drogas nas ruas, visando àqueles com saúde debilitada, às grávidas e às crianças. Em seguida, o resgate será acionado, e os indivíduos serão encaminhados para pronto-socorros. Lá, uma equipe médica vai avaliar a necessidade da internação. Caso o paciente se recuse, ele será encaminhado para o Catrod, onde um plantão com defensores públicos, advogados, membros do Ministério Público e agentes de saúde vai avaliar o caso. Um juiz de plantão no local deve autorizar ou não pedidos de internação compulsória.
Arruda disse que desconhece o tamanho real da demanda por tratamento e a capacidade do Estado de atender a todos os casos, mas ressaltou que a internação será feita em hospitais e comunidades terapêuticas que seguem os padrões definidos pelo SUS (Sistema Único de Saúde).