Campos Eliseos

Campos Eliseos
CAMPOS ELISEOS - SÃO PAULO
Mostrando postagens com marcador avenida rio branco. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador avenida rio branco. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 29 de outubro de 2013

HOSPITAL PÉROLA BYINGTON EM CAMPOS ELISEOS PARA 2016

http://noticias.r7.com/sao-paulo/hospitalnbspperola-byington-sera-construido-na-cracolandia-10102013

Hospital Pérola Byington será construído na Cracolândia

Unidade de saúde será exclusiva para mulheres e custará R$ 306,7 milhões
Novo endereço será na Luz. Até 2016, centro de referência vai sair da Av. Brigadeiro Luís Antônio.

O governo do Estado anunciou a construção de um novo Hospital Pérola Byington na região da Cracolândia, na região central de São Paulo. O projeto faz parte da PPP (Parceria Público Privada) que tem como objetivo revitalizar a área marcada pela criminalidade e consumo de drogas.

O Centro de Referência em Saúde da Mulher, novo prédio do Hospital Pérola Byington, que integra o projeto de revitalização do centro da capital, será construído na região da Nova Luz. A unidade será instalada no quadrilátero da avenida Rio Branco, com as alamedas Glete e Barão de Piracicaba e a rua Helvetia.

O hospital terá 218 leitos, sendo 22 de UTI, e 10 salas cirúrgicas. Com investimento total de R$ 306,7 milhões, a unidade de saúde irá oferecer, exclusivamente para as mulheres, atendimento ambulatorial, serviços de urgência e emergência, centro de diagnóstico por imagem, centro de reprodução assistida, com unidade de cuidados paliativos, centro de referência em vítimas de violência sexual e tratamento especializado de câncer. 
 



O Hospital Pérola Byington — Centro de Referência da Saúde da Mulher vai ganhar um novo prédio na região da Cracolândia. Geraldo Alckmin (PSDB) anunciou ontem que o edital da PPP (Parceria Público-Privada) será publicado nesta quinta no “Diário Oficial”. A unidade será instalada no quarteirão da Avenida Rio Branco com as alamedas Glete e Barão de Piracicaba e Rua Helvétia.

O resultado da concorrência será divulgado em 25 de novembro e a expectativa é que os trabalhos comecem já no início do próximo ano. As obras devem durar entre 24 e 30 meses.

A modernização e a melhoria no atendimento são as principais bandeiras levantadas por Alckmin. “O Pérola Byington está em um prédio alugado, bastante antigo, que precisa ser modernizado. Como o prédio não é do Estado, nós resolvemos fazer um hospital moderno em uma região que precisa ser revitalizada, que é a antiga Cracolândia.”

Segundo os planos do governo estadual, no máximo em 2016 o hospital vai deixar o prédio da Avenida Brigadeiro Luís Antônio e passar a atender as mulheres no novo endereço.

O secretário estadual de Saúde, David Uip, foi categórico sobre a possibilidade de paralisação nos atendimentos para a mudança de prédio. “Não há possibilidade. Nós vamos fazer uma transferência que já está sendo organizada e a população não vai sofrer com isso.”

Marisa Feffermann, pesquisadora do Instituto da Saúde, defende que só levar o hospital para a região da Luz não é o bastante para revitalizar a área. “O problema não é colocar o Pérola Byington lá. O problema é não pensar em políticas públicas para o lugar.”

Já o presidente do Sindisaúde (Sindicato dos Trabalhadores Públicos da Saúde no Estado de São Paulo), Gervásio Foganholi, explica que o acesso para a população precisa ser analisado. “Precisa ver se o acesso para a população é fácil. A população precisa ser ouvida”, defende Gervásio.

Três unidades serão construídas em 30 meses

Colaboração: Lucilene Oliveira (Diário SP) e R7 (Agência Record)
Foto: Sergio Tomisaki/Diário SP 

By Ary Neto - 29/10/2013

sexta-feira, 17 de maio de 2013

CRACOLÂNDIA TEM "FEIRA LIVRE" DAS DROGAS


Crack e maconha são vendidos tranquilamente na Rua dos Gusmões.
Operação da Polícia Civil prendeu 10 pessoas e deteve 4 adolescentes.

15/05/2013
http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2013/05/cracolandia-tem-feira-livre-das-drogas.html


A venda de entorpecentes ocorre mesmo após a Ação Integrada Nova Luz, iniciada em janeiro do ano passado para coibir o tráfico e consumo de droga na região Central.

Nas imagens, um homem para gritando “Quem quer crack, quem quer crack?”. Um usuário pergunta: “Quem tem maconha?”. Prontamente uma mulher responde: “Eu tenho maconha aqui, ó”.

Na Rua dos Gusmões, traficantes e usuários convivem quase 24 horas por dia. No vídeo, um rapaz acende um cachimbo de crack. Um senhor de cabelos brancos também tem uma pedra. Um mulher aparece vendendo drogas a usuários. Ela é cercada e tem que contar a droga para atender os usuários.

Um carro da Polícia Militar passa pela via, para, mas vai embora. Os traficantes anunciam a venda de drogas o tempo todo. Alguns ficam com as pedras de crack nas mãos para atender mais rápido os viciados. Quando percebem a câmera, dão risada. Os traficantes aceitam joias e tênis como moeda de troca.

Durante 40 dias, a Polícia Civil investigou a feira da droga da Cracolândia. Ao todo, 14 pessoas foram detidas na madrugada desta terça-feira (14) durante a operação. Entre elas, quatro garotas, com idade entre 13 e 17 anos, que foram encaminhadas à Fundação Casa. Com os suspeitos, a polícia apreendeu pedras de crack, cerca de R$ 3,6 mil, cinco celulares, uma faca e um alicate.

O delegado Kleber Altale afirma que o tráfico está cada vez mais recrutando menores para vender drogas. Na operação, quatro garotas foram apreendidas.

“No caso do tráfico, [o recrutamento de menores] é a impossibilidade de uma aplicação de uma pena, caso ele seja surpreendido traficando, exceto uma medida socioeducativa, e também o rendimento. ele tem um trabalho, tem um rendimento”.

Fonte G1.

Att.Ary Neto
 

 

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Pontos Turísticos de Campos Eliseos - Palacete de Campos Eliseos

Revitalização da região do bairro Campos
Elíseos fica restrita à fachada de palácio


Quem passa pela avenida Rio Branco se impressiona com a fachada rica em detalhes e cores em meio a uma região degradada no centro da cidade de São Paulo. Depois de reforma bancada pela iniciativa privada que custou R$ 5 milhões e durou três anos, o Palácio Campos Elíseos ganhou de volta os tons originais do projeto do final do século passado. Embora sua nova função já esteja definida - hoje a casa está desocupada -, a restauração do edifício ainda não acabou (falta arrumar o interior e a revitalização do entorno está parada).
Em 2007, a pedido do então governador José Serra (PSDB), uma equipe de professores da Faculdade de Arquitetura da USP (Universidade de São Paulo) se empenhou em redesenhar o interior do palacete para abrigar novamente a residência oficial do governador. O projeto também propunha intervenções urbanísticas no entorno como uma forma de revitalizar essa área degradada da cidade.

O diretor da FAU -USP (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo), Silvio Sawaya, um dos autores do projeto, explica que a ideia era concentrar funções públicas e culturais na região para reintegrar os bairros do Pari, Campos Elíseos e Bom Retiro.

Mas, com a saída de Serra para concorrer à Presidência da República, não há sinal de que o estudo será colocado em prática pelas próximas gestões. O professor de história da arquitetura da USP Nestor Goulart avalia que a demora na implantação de projetos de restauração é reflexo da falta de prioridade e de experiência em iniciativas de revitalização.

- A reforma externa é um passo importante para a restauração de um patrimônio cultural e arquitetônico da cidade. Mas é preciso atribuir logo uma função a ele e estender essa revitalização para o entorno. Caso contrário, a recuperação fica restrita aos muros. Vira uma revitalização de fachada.

Já a historiadora Maria Cecília Naclério Homem, autora do livro O Palacete Paulistano, avalia que não há interesse em conservar a história arquitetônica da cidade.

- Há um grupo de palacetes importantíssimos em volta do Palácio Campos Elíseos, mas não há vontade pública para conservá-los. Não é ignorância. É mediocridade. 
Confira também
Procurada, a Secretaria Estadual de Planejamento disse apenas que “a possibilidade de sua execução depende de estudos e análises que oportunamente deverão ser realizados”. De qualquer forma, a intenção de transformar o terceiro andar do palacete na casa oficial do governador já foi descartada.
O orçamento de R$ 20 milhões será destinado agora a transformar o interior do edifício em um espaço para eventos, aberto à visitação do público, e que ainda poderá ser utilizado como gabinete do governador no centro da cidade. Isso dependerá da conclusão do projeto e da abertura da licitação que vai contratar a empresa para fazer o serviço, o que deve acontecer ainda neste semestre, segundo a secretaria. A previsão é de que a reforma dure 18 meses.

A estimativa de gastos com as reformas interna e do entorno, propostas pela equipe de arquitetos da USP, é avaliada em quase R$ 215 milhões – o que inclui a criação de uma esplanada cívica (jardins, passeios e pavilhão de eventos ao redor da casa), a construção do Teatro de Dança e a desapropriação de imóveis. A autora do livro sobre os palacetes de São Paulo lembra que os projetos de revitalização sempre estiveram atrelados à iniciativa privada.

- Por um lado, o capital privado acelera o processo de revitalização da área. Por outro, é sempre a especulação imobiliária que vai definir qual construção será ou não reformada. Além disso, o público geralmente acaba sendo impedido de visitar essas construções, que são patrimônios da cidade.

Já para Sawaya, o Estado tem verba para arcar com o projeto de reurbanização da área, mas poderia propor um esquema misto de investimento, as chamadas PPP (parcerias público-privadas).

- O Estado não deixa de participar da revitalização e ainda pode contar com o apoio do capital privado.

A Secretaria de Planejamento informou que a reforma da parte interna sairá dos cofres públicos. Já a reforma da parte externa do Palácio Campos Elíseos, que custou cerca de R$ 5,3 milhões, foi patrocinada por cinco empresas e gerenciada pela Fundação Energia e Saneamento, uma OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público). O restauro se preocupou essencialmente em redescobrir as cores e os detalhes da fachada. A arquiteta Maria Vitória Fischer, uma das responsáveis pelo trabalho, relata que as várias camadas de tinta aplicadas ao longo dos anos esconderam os ornamentos do projeto original.

Nova função
Arquitetos e governo divergem quando o assunto é a função que o palácio deve ter após a reforma. Para Maria Cecília, o palacete poderia novamente abrigar um órgão público e fazer valer o investimento feito no projeto de restauro. Já para Goulart, a construção histórica deveria receber sua função original. O palacete serviu de residência a um empresário em fins do século 19, foi sede do governo até os anos 60 e de secretarias de Estado depois disso.

- A experiência internacional mostra que a melhor forma de conservar um imóvel histórico, como o Palácio Campos Elíseos, é devolver a ele sua função original. Cada secretaria que passou por ali achou que poderia fazer um puxadinho como bem quisesse.

O palácio foi projetado pelo arquiteto alemão Matheus Haussler, em 1890, por encomenda do empresário Elias Chaves, figura política influente na elite paulistana. Mais de cem anos se passaram e diversas mudanças foram feitas na construção, tombada pelo Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico Arqueológico, Artístico e Turístico) em 1977.

Alguns cômodos do Palácio Campos Elíseos, apesar de desgastados, preservam traços e materiais do projeto original. Já no primeiro andar, é possível perceber como os espaços foram desconfigurados para abrigar repartições públicas. Depois da última desocupação, em 2002, restaram carpetes e cortinas, instalações e fios expostos, além de paredes de gesso que dividiam os ambientes.

A Secretaria de Planejamento afirma que fará poucas intervenções dentro do imóvel, pois ele será apenas um espaço eventual para despachos e reuniões de representantes do governo. As mudanças, completa a pasta, não serão como as que foram já feitas na época em que o palácio serviu como secretarias do Estado.
-----
Grande abraço Ary Neto