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segunda-feira, 11 de agosto de 2014

AS NOVAS CRACOLÂNDIA DE SÃO PAULO - 07/2014

Mapeamento inédito da prefeitura de São Paulo obtido pelo site de VEJA aponta onde estão os 30 pontos de consumo de crack na maior cidade do país


"Saia nóias”. A pichação (com erro gramatical) poderia ter sido feita em um muro qualquer do quadrilátero do centro da capital paulista conhecido como cracolândia, na região da Luz. Mas a frase estampa a repulsa de moradores da Brasilândia, Zona Norte de São Paulo, nas paredes de um beco da sinuosa Avenida Deputado Cantídio Sampaio, que corta uma série de bairros aos pés da Serra da Cantareira. O local é um dos trinta endereços da cidade onde os usuários de crack se juntam durante a noite para, pedra após pedra, consumir a vida em meio à escuridão.
O site de VEJA percorreu 25 deles nesta semana, depois de obter da prefeitura paulistana a localização exata dos pontos de consumo de crack na cidade. Os dados foram fornecidos pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS), dois meses e meio depois de o órgão ter recebido um pedido formal por meio da Lei de Acesso à Informação. Até hoje, o mapeamento das maiores cracolândias da cidade (cientificamente chamadas “cenas de uso de crack”) era mantido em sigilo.
Em fevereiro, a reportagem solicitou a mesma informação a pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) – eles realizaram entre 2011 e 2013 o mais importante levantamento nacional sobre o crack, encomendado pelo Ministério da Justiça. O epidemiologista Francisco Inácio Bastos, coordenador da pesquisa "Perfil dos usuários de crack e/ou similares no Brasil", argumentou que não poderia indicar os endereços porque os comitês de ética dos municípios participantes exigiram "estrito sigilo" sobre a identificação dos locais e dos usuários. Segundo Bastos, nem mesmo o Ministério Público de São Paulo recebeu a informação ao solicitar os endereços à Fiocruz. Quando os resultados da pesquisa foram divulgados no ano passado, os mapas indicavam apenas manchas gráficas.

Os trinta pontos indicados pela prefeitura mostram que as cracolândias se expandiram para longe das ações do poder público estadual e municipal nas quatro regiões da cidade (Norte, Sul, Leste e Oeste), apesar de o Centro ainda reunir o maior número de usuários. É na cracolândia "original", consolidada desde os anos 1990 na Luz, que os programas "Recomeço", do governo Geraldo Alckmin (PSDB), e "De Braços Abertos", da gestão Fernando Haddad (PT), concentram as equipes de abordagem e encaminhamento para tratamento de saúde, cadastram dependentes químicos, oferecem trabalho temporário – e alojamento em hotéis, no caso do programa da prefeitura.
As novas cracolândias foram listadas por funcionários das supervisões de saúde mental da prefeitura em janeiro deste ano. Elas representam "cenas de uso de crack frequentes" com cem ou mais dependentes, segundo a psiquiatra Cibele Neder, assessora de saúde mental, álcool e outras drogas da SMS. Ela diz que mais de 200 pontos de uso de crack foram descobertos em toda a cidade, mas que os trinta listados são os considerados problemáticos, com mais aglomeração de pessoas e de uso permanente. "Para a gente chamar de local com problema e que mereça a intervenção do poder público, fizemos um corte com as cenas constantes, com mais de cem pessoas, e que já existissem há algum tempo", disse Cibele. "São locais que já estabeleceram uma dinâmica própria e têm um fluxo constante, mesmo que não sejam as mesmas pessoas. Eles estão diretamente ligados à oferta, ao tráfico de drogas. As pessoas vão ao lugar onde sabem que vão encontrar o crack."



Ficaram de fora do mapa da prefeitura locais onde já houve concentração de usuários de crack retratada pela imprensa, como a Rua Apa e o Elevado Costa e Silva (Minhocão), em Santa Cecília, a Mata do Iguatemi, no Jardim Pedra Branca, os arredores do Viaduto Liberdade, na Liberdade, o canteiro central da Avenida Inajar de Souza, Zona Norte, e a Vila Nova Galvão, na divisa com Guarulhos (SP).
À noite, foi possível encontrar mais de cinquenta dependentes reunidos no Parque Dom Pedro, ao lado Viaduto Diário Popular, na Baixada do Glicério, que faz parte região central degradada. Eles fumavam crack em canteiros do parque, escondidos sob cobertores e agachados nas passarelas do viaduto. Perto dali, um grupo de cinco dependentes ocupava a praça do Viaduto Bresser, na Mooca. Em geral, as cracolândias têm um grupo fixo e frequentadores que passam cerca de três dias e depois se dispersam – gente suficiente para manter o fluxo constante.
As maiores aglomerações foram verificadas no Viaduto Jabaquara, na Avenida dos Bandeirantes, e nos arredores do Ceagesp, maior centro de distribuição de frutas e verduras da América Latina, na Lapa. Em ambos os lugares, havia barracas montadas e mais de cinquenta usuários durante o dia. No Jabaquara, eles recebiam as pedras de crack de uma favela próxima à avenida. Traficantes atravessavam as pistas e desciam os barrancos rapidamente no leva e trás da droga. Eles eram seguidos apenas por cachorros. Os usuários, inclusive um cadeirante, ocupavam as duas margens sob o viaduto e se arriscavam a caminhar na pista. No Ceagesp, eles ficavam próximos a um conjunto habitacional, em ruas com lixo acumulado e farta comida descartada. Além de se esparramarem nas calçadas, acenderam fogueiras e usaram guarda-chuvas para esconder os cachimbos acesos. A cena funciona na rua atrás da sede do 91º DP da Polícia Civil.




A prefeitura expandirá pela primeira vez as ações do atual plano de enfrentamento do crack nessas duas cracolândias: Jabaquara e Ceagesp. No Jabaquara, assistentes sociais e agentes comunitários de saúde já abordaram usuários. E um Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS-AD) deverá ser instalado para atender dependentes químicos no Ceagesp. Depois o programa tende a ser instalado em Itaquera. Nem sempre o programa oferecerá os mesmos serviços e benefícios (trabalho remunerado, alojamento, refeições e tratamento) que fazem parte do pacote na região da Luz. Os coordenadores afirmam que a determinação é ouvir o que as pessoas querem receber. Na Luz, a demanda era por "um local para tomar banho, comida e trabalho". O atendimento de saúde era considerado secundário, e odontológico, prioridade.
Também na Zona Sul, a reportagem flagrou um dependente circulando com o cachimbo de crack em riste nos arredores do Cemitério São Luiz, no Jardim São Luís. Na Zona Leste, dois usuários fumavam pedras de crack na entrada da Favela da Paz, na Avenida Miguel Inácio Cury, a dez minutos de caminhada do Itaquerão, o estádio de abertura da Copa do Mundo. A cracolândia da favela se espalha num muro abandonado ao redor do pátio do Metrô: é um ponto de prostituição infantil, apinhado de cápsulas de cocaína vazias. Em São Miguel Paulista, os usuários que já ocuparam a Praça do Forró agora se transferiram para a Rua Severina Leopoldina de Souza, ao lado de um mercadão e do Hospital e Maternidade São Miguel. Traficantes agem livremente na rua sem saída. Na Penha, os usuários montaram cabanas sob o Viaduto Engenheiro Alberto Badra, ao lado de uma favela de barracos de madeira – ainda repleta de cinzas por causa de um incêndio recente.
O crescimento de cracolândias nas periferias costuma ser associado por estudiosos do tema a operações de remoção mal sucedidas no passado, como a promovida pela Polícia Militar em janeiro de 2012. A PM ocupou a região central e tentou dispersar a aglomeração de usuários e sufocar as vendas de traficantes, ao passo que a prefeitura passou a limpar as ruas e demoliu uma série de casebres onde os dependentes se escondiam. O fluxo de usuários na Luz diminuiu, e supõe-se que muitos deles tenham migrado de vez para outros locais. Mas não houve monitoramento adequado para comprovar a migração. Nesta semana, um grupo de dependentes resistente aos programas do Estado e da prefeitura montou acampamento na Alameda Cleveland. A pracinha ficou lotada: traficantes se aproximavam em bicicletas para vender pedras, enquanto os usuários ofereciam para troca quinquilharias e objetos roubados, como caixas de som portáteis, cordões e telefones. Havia crianças e adolescentes entre eles, além de grávidas. A movimentação era caótica, num ritmo particular. "Temos que entender esse fenômeno como um de lazer das pessoas", diz Cibele. "Elas criam uma sociabilidade, constituem uma comunidade com regras de convivência e certa solidariedade e relações interpessoais. A droga é mais uma consequência do desemprego e da miséria e não a causa."
Um fator que dificulta a localização das cenas de uso e seu monitoramento é a intensa mobilidade de usuários. Os pesquisadores da Fiocruz relataram que as cracolândias mudam durante os turnos do dia, como se houvesse uma pela manhã, outra à tarde e uma terceira realidade à noite. Eles também notaram que as cenas públicas de consumo da droga mudam conforme as condições climáticas, as decisões do tráfico ou a ocorrência de operações policiais e intervenções urbanísticas.


Durante as visitas a 25 cracolândias nesta semana, o site de VEJA só conseguiu localizar usuários em treze pontos – e em quantidades que variaram de dois a cerca de trezentos viciados. A reportagem não visitou duas cenas de uso no extremo sul da capital e três endereços em favelas da Zona Leste, apontados pela Polícia Militar como "bocas de fumo" (ponto de venda de drogas). O psicólogo e doutor em Epidemiologia em Saúde Pública Carlos Linhares relatou à Agência Fiocruz que, durante estudo sobre cenas de uso do Rio de Janeiro, não foi possível acessar metade dos 193 locais de consumo de crack na capital fluminense.
Fica na Zona Norte a maior quantidade de cracolândias encontrada. No Jardim Andaraí, próximo à Rodovia Presidente Dutra, usuários ocupavam duas ruas: a Balaiada e a Nilton Coelho de Andrade. Além dos barracos na calçada, usavam uma fogueira na rua para espantar o frio. No beco da Brasilândia, os usuários se reuniam para fumar crack em pequenos grupos. Três deles se escondiam atrás de colchões e dentro de uma Kombi azul de janelas escuras. No chão, além de pinos de cocaína abertos, viam-se também pedaços cortados de antenas de carro – usados para montar o cachimbo do crack. Funcionários do aterro industrial que funciona no terreno da antiga pedreira Itaberaba, em frente ao local, disseram que traficantes do bairro também repelem os usuários dali.
Eles se espalham ainda nos piscinões da Avenida General Penha Brasil: cinco deles usavam drogas no Piscinão do Bananal e dois no Guaraú, no Jardim Peri. A comerciante e moradora da avenida Aurora Murakami, de 54 anos, reclamou de roubos em frente à sua loja. "Esse pessoal começou a se espalhar pela periferia. São Paulo virou um monte de zumbis", diz.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

'Favelinha' surge em calçada na cracolândia, no centro de SP - By Folha de S.Paulo


Dependentes químicos se concentram na rua Dino Bueno, na região da cracolândia

Uma "favelinha" surgiu na calçada do terreno da antiga rodoviária de São Paulo, no coração da cracolândia.
As moradias improvisadas ficam na alameda Dino Bueno e na rua Helvétia.
Lá, cerca de cem barracos de madeira e plástico se escoram no alambrado instalado para evitar que viciados em crack tomassem conta do terreno, hoje abandonado.
Procurada pela Folha, a prefeitura não se pronunciou especificamente sobre o surgimento da "favelinha".
Informou que atua na região, incluindo as vias onde foram erguidos os barracos, com equipes de saúde e limpeza, além de guardas civis.
"Os orientadores sociais realizaram 1.169 abordagens nos últimos 30 dias, que resultaram em 341 encaminhamentos para a rede socioassistencial", afirmou, em nota, a gestão Fernando Haddad (PT).
Além dos viciados, moradores de rua e catadores de papelão também ocupam o local. Algumas crianças circulam entre o grupo, mas ninguém soube dizer se elas moram nos barracos.
Comerciantes dizem que esses ocupantes sempre viveram ali, mas decidiram erguer os barracos após a demolição de imóveis abandonados conhecidos por "casarões do crack".
As demolições ocorreram há dois anos, dentro da ação conjunta da prefeitura e do governo do Estado, que tinha a promessa de acabar com o tráfico na região e levar dependentes para tratamento.
De acordo com um comerciante, apesar de haver postos da Polícia Militar e da Guarda Civil Metropolitana, brigas e furtos são frequentes.
No terreno isolado pelas grades, o governo do Estado planejava construir um centro cultural com três teatros.
A área hoje tem mato alto, montes de lixo e continua sendo usada pelos viciados --também como banheiro.
O Complexo Cultural da Luz, anunciado pela gestão José Serra (PSDB) em 2008, ficaria pronto em 2010. O novo prazo agora é 2017.
Já foram gastos R$ 170 milhões em desapropriações, demolições e no projeto. O centro foi projetado pelo mesmo escritório suíço autor do estádio Ninho de Pássaro, construído para os Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008.
O complexo era para ser um dos principais equipamentos públicos da Nova Luz, iniciativa da gestão Gilberto Kassab (PSD) para revitalizar a cracolândia.
O plano, que custou R$ 14,6 milhões, foi engavetado por Haddad, que aposta em parcerias público-privadas para fazer edifícios.

UMA VERGONHA !!!







By Ary Neto
Colaboração Folha - Cotidiano 

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

FAVELA A CÉU ABERTO NA PORTA DA SALA SÃO PAULO - LUXO AO LIXO !!!

FAVELA A CÉU ABERTO NA PORTA DA SALA SÃO PAULO - LUXO AO LIXO !!!

Enquanto isso em Campos Elíseos.... a favela se instala durante a obra de desapropriação e demolição do quarteirão localizada a frente e ao lado da Sala São Paulo e Estação Júlio Prestes.

As fotos foram tiradas dia 03/11/2013 e mostram como está calamitoso a situação na Região de Campos Elíseos, distrito de Santa Cecilia na Capital Paulistana.

A cada dia que passa nossos governantes ficam ais relapsos com relação a limpeza, assistência social, organização e policiamento. Os muros e grades da região estão a cada dia com mais moradores de rua instalados no local e a venda de Crack é realizada na frente da policia. Chamados ao 190 (Polícia) nada acontecem.

A venda e utilização de Crack está tomando conta da região e devido as desapropriações o caos se instalou na região.

Dilma, Alckmin e Haddad não deixam claro o que pretendem com esta situação e a Prefeitura e demais áreas desconhecem este assunto.

Apreciem as fotos abaixo, até incêndio eles estão fazendo na região e os carros de Bombeiros passam e nada fazem. Que horror !!!  Do luxo ao lixo em metros e somente fica limpo quando a prefeitura aciona a operação Tapete Vermelho. Vale repensar como gerir este local !!!








Fotos by Ary Neto ( 03/11/2013)

sábado, 28 de setembro de 2013

CAMPOS ELISEOS É HOMENAGEADO PELO JORNAL "FOLHA DE S.PAULO" DO PODEROSO GRUPO FOLHA !!! EXIBIDO EM 27/09/2013

Caros leitores do Blog São Paulo Viva e amigos de Campos Eliseos, a "Fama" está instalada definitivamente ao nosso tão amado bairro. Nesta semana duas aparições falando do mesmo tema, o CRACK.
Desta vez foi o famoso jornal "Folha de S.Paulo - Um jornal a serviço do Brasil" que emitiu seu jornal em 27/09/2013. Segue link na integra para quem deseja apreciar matérias aprovadas pelo Diretor de Redação Otavio Frias Filho.

http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2013/09/1348194-prefeitura-sai-e-viciados-cercam-casarao-do-crack-em-sao-paulo.shtml

Até dezembro de 2011, um imóvel na alameda Dino Bueno conhecido como "casarão do crack" era considerado o coração da cracolândia paulistana. Era lá que centenas de usuários se agrupavam para consumir a droga.  A feira do crack, que atravessou a madrugada por mais de uma década no mesmo lugar, foi quebrada no começo de 2012, após operação conjunta de Estado e prefeitura que tinha a promessa de acabar com o tráfico e levar dependentes para tratamento.

GOVERNANTES ONDE VOCÊS ESTÃO ? TOC TOC? TEM ALGUÉM AI?

Após tantas matérias, após tantos investimentos, após tanta polêmica 2012 mostrou sinais de que os nossos governantes estavam no caminho certo....
...ledo engano aos caros Paulistanos, principalmente os moradores de Campos Eliseos e arredores.
2013 começou com total  "degradação - descaso - despreparo".
Liguem para o "156" telefone da Prefeitura de São Paulo é gratuito e reclame sobre limpeza, caçambas ecológicas e lixeiras nos postes.  Fora as Calçadas cheias de lixos e entulhos, péssimo !!!

Critique você também nossa cidade suja.  http://sac.prefeitura.sp.gov.br/
Faça uma experiência, abra um chamado por dia, depois de um ano vamos verificar se ocorreu mudanças,
se sim, nosso Prefeito está te ouvindo.
O empurra empurra é tão grande que ninguém sabe direito o que fazer, os projetos não são concluídos.
Os impostos altos não param e acredito que a população se faz de cega.
Votem no novo Partido DDD (degradação / descaso / despreparo).
Visite a Alamedas Helvétia e Dino Bueno , assim você viverá o que o Partido DDD anda fazendo.
BEM VINDO A REGIÃO CENTRAL DE SÃO PAULO.

Grupo Folha de São Paulo obrigado pela homenagem.
By Ary Neto
saopauloviva.blogspot.com

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

CAMPOS ELISEOS É HOMENAGEADO NO "PROFISSÃO REPÓRTER" DA REDE GLOBO !!! EXIBIDO EM 24/09/2013

Caros leitores do Blog São Paulo Viva !!!

Hoje tivemos a honra de aparecer através de uma homenagem do famoso Programa "Profissão Repórter"
da Rede Globo (Edição do dia 24/09/2013).

Já assistiu o programa? Clique no link para ver o que é "degradação" e abandono social:

http://g1.globo.com/profissao-reporter/noticia/2013/09/reporteres-reencontram-dependentes-e-ex-usuarios-em-cracolandias.html

Estamos em tempos em que tudo que falamos é gravado e arquivado.
Tempos de Big Brother com câmeras espalhadas nos postes, nos celulares, na mão de repórteres que se arriscam para mostrar a realidade do que significa a palavra "descaso".

Quando nossa Presidenta Dilma foi eleita pelo voto popular, mesmo antes de seu discurso oficial, no discurso ao povo pós confirmação de vitória ela falou de sua missão em acabar com o Crack.

O Prefeito Kassab disse que tinha acabado com a 1° Cracolândia em Santa Efigênia, mas nada mudou pois a Rua dos Gusmões serve mesmo de case de sucesso de marketing direto, como aderir a um produto com baixo custo e alto lucro, investimentos e logística perfeitos pois o público só aumenta.

A expansão territorial inevitável  inaugurou a "Nova Cracolândia" em Campos Eliseos na Alameda Hélvétia, após a queda da antiga Rodoviária de São Paulo e nas portas da glamourosa e mijada "Sala São Paulo" para não escrever o que vemos de sujeira humana naquelas paredes históricas. Cadê os banheiros higiênicos móveis para este tipo de local?

Um Prédio de tamanho Patrimônio Histórico que no exterior seria eternizado, aqui na maior capital da América Latina, vive entre o luxo e li. Claro que em dias de "Operação  Tapete Vermelho", tudo fica perfeito.
Como fica limpinho toda região, e os crackeiros são rapidamente colocados embaixo do tapete...kkk, desculpem, só rindo mesmo.

Em 03/01/2012 a demolição realizada pelo nosso Governador Alckmin, tirou tudo da  Hélvétia.
Derrubou as casas  e tirou tudo do lugar mesmo !!!  Mexeu no vespeiros e espalhou o crack por toda Região Central. Higienópolis, Barra Funda, Santa Cecília, Bom Retiro, Luz, Santa Efigênia, Liberdade , Glicério e até a República que já tinha novos ares já não tem mais e o centro agora esta tomado e sem controle.

Para os Ricos no Parque do Ibirapuera existe a Marquise de Oscar Niemeyer e para os pobres tem a Marquise chamada "Elevado Costa e Silva" onde muitos dormem, moram e adotam o Crack como hobby pessoal. Estamos vivendo o "fim da picada", para o bom entendedor a palavra "descaso" ainda continua gritando na minha cabeça, mas agora vem outra palavra se juntando a primeira palavra, "despreparo".

Prefeito Haddad nossa cidade está muito "suja" !!! Campos Eliseos abandonado, seus parceiros para limpeza e seus coordenadores de limpeza estão em direção errada pois já fui visitá-los e a ação de internação compulsória dos crackeiros precisa ser acelerada. Quem comanda esta cidade afinal?
Nos ajude !!! Vereadores de São Paulo são desconhecidos !!! Policia não pode fazer nada, mas liguem 190 e reclamem, reclamem muito pois é para estatística, se cada cidadão ligasse algo aconteceria.

Que tal cercar com placas bem elaboradas o local da antiga Rodoviária e preparar para um futuro CAPS, eles podem utilizar lá dentro, mas terão acesso a apoio social e psicológico, mas terão um grande espaço que possam utilizar livremente seus hobbys até que os nossos "Governantes" realizem um planejamento eficaz e que apresente resultado a população de São Paulo.
"RUAS - Redes Urbanas Ambientes Sustentáveis", este método já foi utilizado na Europa ( Lisboa).

Liguem "156" telefone da Prefeitura de São Paulo é gratuito e reclame sobre limpeza, caçambas ecológicas e lixeiras nos postes.  Fora as Calçadas cheias de lixos e entulhos, péssimo !!!

Critique você também nossa cidade suja.  http://sac.prefeitura.sp.gov.br/
Faça uma experiência, abra um chamado por dia, depois de um ano vamos verificar se ocorreu mudanças,
se sim, nosso Prefeito está te ouvindo.

O empurra empurra é tão grande que ninguém sabe direito o que fazer, os projetos não são concluídos.
Os impostos altos não param e acredito que a população se faz de cega.

Votem no novo Partido DDD (degradação / descaso / despreparo).
Visite a Rua Helvétia, assim você viverá o que o Partido DDD anda fazendo.
BEM VINDO A REGIÃO CENTRAL DE SÃO PAULO.

Rede Globo obrigado pela homenagem.


By Ary Neto
saopauloviva.blogspot.com

sexta-feira, 17 de maio de 2013

CRACOLÂNDIA TEM "FEIRA LIVRE" DAS DROGAS


Crack e maconha são vendidos tranquilamente na Rua dos Gusmões.
Operação da Polícia Civil prendeu 10 pessoas e deteve 4 adolescentes.

15/05/2013
http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2013/05/cracolandia-tem-feira-livre-das-drogas.html


A venda de entorpecentes ocorre mesmo após a Ação Integrada Nova Luz, iniciada em janeiro do ano passado para coibir o tráfico e consumo de droga na região Central.

Nas imagens, um homem para gritando “Quem quer crack, quem quer crack?”. Um usuário pergunta: “Quem tem maconha?”. Prontamente uma mulher responde: “Eu tenho maconha aqui, ó”.

Na Rua dos Gusmões, traficantes e usuários convivem quase 24 horas por dia. No vídeo, um rapaz acende um cachimbo de crack. Um senhor de cabelos brancos também tem uma pedra. Um mulher aparece vendendo drogas a usuários. Ela é cercada e tem que contar a droga para atender os usuários.

Um carro da Polícia Militar passa pela via, para, mas vai embora. Os traficantes anunciam a venda de drogas o tempo todo. Alguns ficam com as pedras de crack nas mãos para atender mais rápido os viciados. Quando percebem a câmera, dão risada. Os traficantes aceitam joias e tênis como moeda de troca.

Durante 40 dias, a Polícia Civil investigou a feira da droga da Cracolândia. Ao todo, 14 pessoas foram detidas na madrugada desta terça-feira (14) durante a operação. Entre elas, quatro garotas, com idade entre 13 e 17 anos, que foram encaminhadas à Fundação Casa. Com os suspeitos, a polícia apreendeu pedras de crack, cerca de R$ 3,6 mil, cinco celulares, uma faca e um alicate.

O delegado Kleber Altale afirma que o tráfico está cada vez mais recrutando menores para vender drogas. Na operação, quatro garotas foram apreendidas.

“No caso do tráfico, [o recrutamento de menores] é a impossibilidade de uma aplicação de uma pena, caso ele seja surpreendido traficando, exceto uma medida socioeducativa, e também o rendimento. ele tem um trabalho, tem um rendimento”.

Fonte G1.

Att.Ary Neto