Campos Eliseos

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CAMPOS ELISEOS - SÃO PAULO

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

ROTARY & CONSEG - SERÁ QUE SANTA CECÍLIA FOI ESQUECIDA ? #HADDADRESPONDE

A LUTA DO CONSEG PARA 

MELHORAR O BAIRRO 

(SANTA CECÍLIA - CAMPOS ELÍSEOS)

http://www.rotarysp.org.br/noticias/524-a-luta-do-conseg-para-melhorar-o-bairro

O economista Fábio Fortes, palestrante do dia, diz que se impressionou muito com os números de Rotary: presente em 215 países, com 1.220 mil rotarianos em 34 mil Clubes; uma entidade que tem um papel importante na ONU e a força da solidariedade que cada rotariano carrega dentro de si. O Rotary se fez presente em minha vida através do Sr. Angelo Buono, disse ele, contando que veio do interior, Cachoeira Paulista-SP, onde os equipamentos rotarianos sempre serviram às causas comunitárias. Também na minha cidade, meus pais junto com rotarianos, recolhem animais de rua: cachorros e gatos. Quando fui vice-presidente do Clube de Mães do Brasil, junto com este Clube, fomos a São Miguel Paulista instalar um playground para o lazer daquela comunidade.
Em 1985, o governador Franco Montoro criou os Conselhos: de Saúde, do Idoso, de Educação, dos Negros e o Conseg – Conselho de Segurança, este último visando a integração da Polícia Civil, Polícia Militar e a Comunidade. Mais tarde, por decreto da Prefeitura, também presente junto aos Conseg’s, um representante da subprefeitura, da CET – Companhia de Engenharia de Tráfego, do Ilume – Departamento de Iluminação Pública, do Corpo de Bombeiros, presidentes de outras ONG’s, diversas entidades religiosas, enfim, pessoas com a finalidade de promover a integração para a segurança do nosso bairro, o Santa Cecília.
Eu costumo dizer, que o principal fator de segurança de uma região ou um bairro, são as pessoas se reconhecerem e não se tratarem com indiferença. É fato que através das reuniões do Conseg temos como cobrar nossas autoridades, mas hoje a realidade é que temos atualmente um emaranhado de leis que não atendem a grande maioria da população. Também uma série de equipamentos governamentais que não falam entre si, como por exemplo, a Polícia Civil e a Polícia Militar, que no dia-a-dia tem muitas dificuldades para tramitar seus processos de trabalho. Bem sei que é polêmico, mas sabe-se que durante a democratização do país, os jovens lutaram por mais liberdade, porém hoje, muitos abrem mão de sua liberdade para serem monitorados e terem maior segurança. Há uma cobrança para termos monitoramento eletrônico em toda cidade. É certo que a CET tem monitoramento para registrar as falhas cometidas no trânsito e multar os indivíduos, mas seguramente não temos um poder público compartilhando imagens, quando somos acometidos de violência ou assalto nas esquinas de nossa cidade, durante o dia ou noite.
No nosso bairro, o Conseg vai da Av. Higienópolis até a Sala São Paulo. Uma área extensa e bem delicada, que já teve na Cracolândia diversas operações. A questão aqui hoje é de saúde pública, pois há muitos consumidores em nosso bairro.
É necessário que a sociedade faça um debate claro e transparente sobre a venda e consumo de drogas para saber como iremos atuar com relação a este mal que está ceifando vidas, uma guerra que me parece perdida. Por exemplo, aqui embaixo do Elevado Costa e Silva e região, não são só pobres, ali estão muitos cidadãos de classe média consumidores de droga que estão se desfigurando. A questão da segurança de nosso bairro está crítica com relação à droga, pois quando um cidadão perde o emprego ele vai assaltar para poder se drogar.
É insuportável viver em um estado paralelo, onde o jogo do bicho, cujas maquininhas são ponto de venda de drogas e estão às portas de colégios não só públicos, mas também dos particulares, buscando nossos filhos. Este Conseg em particular, está muito empenhado nesta questão, mas a legislação não nos ajuda por causa da menor idade penal, pois um policial ao prender um jovem, mal consegue fazer o trâmite da papelada e ele já está solto. Isso nos levou a procurar os jovens para falar com eles sobre a situação, para conscientizá-los e não se envolverem sem estarem plenamente conscientes do caminho que estão escolhendo.
Disse Fábio que temos que cobrar eficiência do poder público, pois quando recorremos a eles, recebemos a resposta de que nada podem, não têm viaturas, etc, etc. e nós pagadores de impostos, não temos serviços de qualidade. Nós precisamos começar a ver os servidores públicos como contratados pela sociedade para prestar um serviço. E é com essa disposição que venho tratando o Conseg, na busca de que moradores e comerciantes deste bairro tenham melhores serviços. Áudio completo disponível em: http://www.rotarysp.org.br (podcast).



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